domingo, 23 de janeiro de 2011

...

E como se num estranho rodar da cabeça
A alma parecia querer outro corpo
Como se numa recusa inexplicável
Forçava o coração a estancar-se,
Só não sabendo
Se por instantes
Se por sempre.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Ao meu amor, com suco de laranja.

E sim, caso me perguntes, eu caso.

Não porque te quero, simplesmente.
Caso porque me és além
Porque, mesmo que questione, amo-te.
E não um amor de amar por tão somente
Pois, se bem me conheces, dou-me por intenso
E por isso te amo a todo instante
A todo olhar,
A todo gesto,
A todo sorriso que esse teu rosto me lança
Amo-te por Amar
Um amor que de mais a Incondicional, chamo-o: A.R.
E pois que de vida
Poucos a entender
Que de alma, a desconfiança de um coração pleno.
E de teus olhos, os porquês incansáveis
De quem, incompreensivelmente, queria uma fôrmula
Que medisse o amor.

E não por querer dizer,
Mas que por fato:
Que amor não se mede
E muito menos se pesa;
Amor se sente, vive e leva.