sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Eu não quero lhe pedir mais nada.
Mas, ao menos um pedido, atenda-me.
Se um dia for capaz te me entender,
Por favor, olhe nos meus olhos. Não fuja.
Não mais.
Esqueça o tudo. Ao menos quando olhar em meus olhos, esqueça.
Posso não ser a sua perfeição, mas não me deixe não lhe dizer;
Ainda te amo.
E se um dia o devaneio de mim tomar conta,
Tente ao menos me deitar em um lugar,
Um lugar em que eu possa descansar.
Não, eu não senti nada. Minto.
Queria ver seu sangue minar pelas veias.
Não. Eu minto outra vez. Te amo.
Mas eu senti raiva. Ainda sinto.
Vou sentir.
Me deixe. Não, não faça isso.
Eu preciso.Preciso de você.
Eu sei. Vou vingar. Não devia.
Irei me vingar?
Não sei. Perdi minha razão.
Mas encontrei você.
Sim, eu te amo.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Sem razão

Não me perguntes mais. Eu sei.
Nunca soube.
.......................Sequer saberei.
.............................O que sabia.
Não me perguntes mais.
Guarda-te. Guardo-me.
Te em mim
Menti?
Não sei. Eu sei
........................te amei.

O se O se O se foi.

O que é o medo
Se o medo é o que vem de dentro.........................?
O que temes em teu coração
Se a sua alma já partiu............................................?
O que mais vem do sol
Se do sol não há luz..................................................?
[Foi
.......no último dia da Lua.

domingo, 24 de outubro de 2010

CONFISSÃO

Eu não sei por que às vezes falo coisa por coisa
Num cantar estouvado, preso, confuso e passado.
São coisas, penso eu, que vêm da alma.
Frutos de um estrago feito e não consertado.

Por vezes me lembro que meus versos não eram assim;
Tão ébrios, tão tolos, tão fracos;
Meus versos cantavam sons sem começo nem fim.
Eram perfumes de raros os frascos.

Agora já nem bem sei o que são
Talvez quartetos rimados que se passam e vão,
Não são como outrora que marcavam a história.
Agora já bem sei: são restos da memória.

Pensar em compor eu já não penso,
Passeio em idéias, momentos,
Por vagos a inúteis pensamentos.
Passados, perdidos; restos do meu tempo.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

[ Incompleta...

E tudo quanto me era sorte
Joguei pela janela aberta
Junto do meu destino já sem norte
E da morte ainda incerta.

E, pois, que minhas asas
Já queimadas pelo Sol
Fez-me cair entre os ares
Da infinita desilusão.

E o que dizer se o dito me era fato?
Se dos meus sonhos, o retrato
Da vida que rasguei.

E porquanto, amando a todos como se todos o amassem
Desvendou em seu desterro
Que a voz da alma perece o coração
No abrir dos olhos em desespero
Enxergando uma realidade um tanto quanto em vão.

Fins

"As coisas sempre chegam a um fim. Elas têm que chegar. E será sempre assim. O partir não é algo fácil de superar. Muitos não superam. Não superarão. Mas, devemos acreditar que tudo é um tanto quanto passageiro nesta vida. Isso nos fará bem. Ter esperanças que um dia veremos quem já foi um dia não nos retira a dor da perda, isso é fato, mas ao menos nos ajuda a seguir um pouco em frente sem derramar tantas lágrimas pelo caminho."