quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

....mática.

Não precisa me ensinar as coisas que já desaprendi.
Não, não preciso de seus verbos.
Aprendi a cria-los:
Desaprendendo de você.
Quem gostaria de viver uma história?
............Quem não a queria?
Ou mesmo, tanto os que tiveram,
...........................................por que ainda querem?
Quanto de sangue ainda é preciso
.............................................para fazer um coração bater?
E de corações, de quantos preciso?..........Para uma história?
O que realmente precismos
De um coração
.........................De uma história
.....................................................De um sangue
.................................................................................?

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

..

Digo isso de minha alma,
Que amar é mais do que pensava
Que tem cheiro, tem sabor
Que tem sangue e tem calor
Descobri que amar é mais do que versos
É mais do que eu,
É mais do que ti
Descobri que amar é sentir
É sentimento.
É ter você
É andar sobre as nuvens de um paraíso sem ter medo de cair
......................................................................[ porque estarei para sempre de mãos dadas a você.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Ao meu tempo

Um sopro me veio ao coração.
Era frio aos olhos da vida
Mas aqueceu-me a realidade.
...........[ que a tanto escondia.
Um corpo
Duas vidas.
Tínhamos um mundo a nossa frente,
Ao nosso lado, ao nosso passo.
Mas não éramos um só corpo
Éramos duas vidas
E não éramos daquele mundo
E não soubemos enxergar isso
E foi assim, que sem lastro,
Perdemo-nos.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

POR FAVOR

Poesia pequena,
Não fale depois,
Fala de mim.
Diz a verdade:
Qual é o meu Fim?

Velho sapo...

Ah sapo velho, sapo triste
.........................[ sapo belo?
Quê horas bate o sino da morte
Que não agüento esperar.

Traga-me o último alecrim
O último trago,
O último vício.

Ah sapo velho,
Já não importo com os coaxados:
Ah sapo belo,
Já não posso mais voltar
Deite meu frio corpo á margem da juventude eterna
E que cantem pelas madrugadas:
Foi esta sua triste maneira de ser feliz.

Ao subir

"Porque no fim, aquela luz que aos poucos se apagava, não fora o motivo para desespero. O apagar, para aquele que carregava consigo a compaixão, fora apenas uma passagem. Pois, acreditando que as pessoas ainda podem sorrir sempre, cada degrau daquele novo mundo que me aparecia, trazia-me a felicidade de cada um daqueles olhares que um dia estiveram ao meu lado."

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Capítulo 2: A Atriz e a Porta.

A moça apressada então parou e resolveu procurar a chave da porta que tão atraente se apresentava.
Estava na cara que a porta nunca havia sido antes aberta e a moça sabia que não seria fácil.
Mas o difícil faz tudo valer a pena. A moça não desistiu e descobriu que o que tanto procurava estava em suas mãos.

Anny R. L'orack Sputnick.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Eu não quero lhe pedir mais nada.
Mas, ao menos um pedido, atenda-me.
Se um dia for capaz te me entender,
Por favor, olhe nos meus olhos. Não fuja.
Não mais.
Esqueça o tudo. Ao menos quando olhar em meus olhos, esqueça.
Posso não ser a sua perfeição, mas não me deixe não lhe dizer;
Ainda te amo.
E se um dia o devaneio de mim tomar conta,
Tente ao menos me deitar em um lugar,
Um lugar em que eu possa descansar.
Não, eu não senti nada. Minto.
Queria ver seu sangue minar pelas veias.
Não. Eu minto outra vez. Te amo.
Mas eu senti raiva. Ainda sinto.
Vou sentir.
Me deixe. Não, não faça isso.
Eu preciso.Preciso de você.
Eu sei. Vou vingar. Não devia.
Irei me vingar?
Não sei. Perdi minha razão.
Mas encontrei você.
Sim, eu te amo.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Sem razão

Não me perguntes mais. Eu sei.
Nunca soube.
.......................Sequer saberei.
.............................O que sabia.
Não me perguntes mais.
Guarda-te. Guardo-me.
Te em mim
Menti?
Não sei. Eu sei
........................te amei.

O se O se O se foi.

O que é o medo
Se o medo é o que vem de dentro.........................?
O que temes em teu coração
Se a sua alma já partiu............................................?
O que mais vem do sol
Se do sol não há luz..................................................?
[Foi
.......no último dia da Lua.

domingo, 24 de outubro de 2010

CONFISSÃO

Eu não sei por que às vezes falo coisa por coisa
Num cantar estouvado, preso, confuso e passado.
São coisas, penso eu, que vêm da alma.
Frutos de um estrago feito e não consertado.

Por vezes me lembro que meus versos não eram assim;
Tão ébrios, tão tolos, tão fracos;
Meus versos cantavam sons sem começo nem fim.
Eram perfumes de raros os frascos.

Agora já nem bem sei o que são
Talvez quartetos rimados que se passam e vão,
Não são como outrora que marcavam a história.
Agora já bem sei: são restos da memória.

Pensar em compor eu já não penso,
Passeio em idéias, momentos,
Por vagos a inúteis pensamentos.
Passados, perdidos; restos do meu tempo.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

[ Incompleta...

E tudo quanto me era sorte
Joguei pela janela aberta
Junto do meu destino já sem norte
E da morte ainda incerta.

E, pois, que minhas asas
Já queimadas pelo Sol
Fez-me cair entre os ares
Da infinita desilusão.

E o que dizer se o dito me era fato?
Se dos meus sonhos, o retrato
Da vida que rasguei.

E porquanto, amando a todos como se todos o amassem
Desvendou em seu desterro
Que a voz da alma perece o coração
No abrir dos olhos em desespero
Enxergando uma realidade um tanto quanto em vão.

Fins

"As coisas sempre chegam a um fim. Elas têm que chegar. E será sempre assim. O partir não é algo fácil de superar. Muitos não superam. Não superarão. Mas, devemos acreditar que tudo é um tanto quanto passageiro nesta vida. Isso nos fará bem. Ter esperanças que um dia veremos quem já foi um dia não nos retira a dor da perda, isso é fato, mas ao menos nos ajuda a seguir um pouco em frente sem derramar tantas lágrimas pelo caminho."

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Hoje,

E sem saber como e porquê,
Sei que, instintivamente,
Apaixoinei-me por alguém.
.................................[que sequer conhecia

domingo, 27 de junho de 2010

Além

A vida, que de fato achamos sê-la, pode muito bem ser o que já se tenha passado. O que nos prova que "o hoje" já fora um ontem, ou que o futuro realmente tenha que ser o amanhã?
O que nos prova que jamais nos tenhamos visto antes, que eu nunca tenha segurado tuas mãos e lhe dito o quanto amo?
Não é que não exista de fato a realidade, mas apenas que, na verdade,o que é real foi aquele tempo em estivemos juntos, num laço de emoções, quer seja ontem, quer seja amanhã, sempre estivemos e estaremos vinculados. Assim, por mais que tudo tenha sido esquecido, que o dia já não seja tão agradável, ao encontramos nossos olhares novamente vamos nos lembrar da nossa realidade.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Resposta

O caminho nem sempre é fácil. Já não foi, não há de ser e, menos ainda, o é.
Atropelamos uns aos outros, seja por motivos quais; passamos por cima de tudo que poderia figurar como um obstáculo.
Não chorei. Não choramos.
A verdade, que não a minta; um de nós sofreu.
Não um pelo outro, e sim por termos olhando para trás quando nossas pernas insistiam em caminhar à frente.
Eu quis parar, mas fui covarde o bastante para me enganar. Enganei-me. Deixei que os olhos cerrassem aquela última esperança que ainda persistia em sangrar.
E o porquê de meus atos?
Não pergunte. Não tenho respostas. Pratiquei-os, tão somente, pratiquei-os.
Se foram por você, que seja.
Se foram por mim; desperdício.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Sui Caederes

Não há mais tempo.

O Espelho está quebrado.

E o sangue ainda escorre.


Os cacos ainda cortam

Ainda ferem, ainda falam.

Cicatrizes, caos e cortes.

........................................[é o que dizem.


A porta já não abre

E a janela está fechada,

Mas não adianta nada.

......................................[no Inferno não há saídas.


As paredes ainda brancas

Estão frias, mortas,

Estão pálidas.


Não adianta dormir.

A noite não tem fim.

E o chão está frio.



Não há mais nada além dos cacos,

Além do sangue.

Não há mais Espelho

Não há mais tempo

Não há você.



Diga-me:

Em que lágrima eu te deixei?

.....................................[morrer

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Três - I

Dizem que o coração humano é algo incompreensível. E de fato o é.
Assume, por vezes, vontade própria, levando ao descontrole o seu mero hospedeiro.
Nunca me deixei ser levado pelas enfadonhas peripércias da vida.E foi assim que antes mesmo de poder entregar meu coração a alguém, guardei-o.
Conquanto, movido por tal tolice, fiz-me infeliz.
Guradei apenas o coração, mas deixei no sangue o sentimento de me apaixonar.
E foi aí que errei; apaixonando-me sem sequer ter coração.

Sei que preciso encontrá-lo e lhe dar o devido lugar.
Entretanto, não sei a quem entreguei as chaves.

20/01/2010 22:11 PM Goiânia - GO

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Analítico

Instantaneamente não se é possível imaginar até que ponto podemos seguir com algo.
Não se tem um limite natural. Limitamo-nos por nós mesmos. E por isso se para. Tudo para. Nós paramos.
Nunca fui bom em tomar decisões as quais me cabiam resolver. Não porque não quis, porquanto por não ter coragem. E assim, engando-me aos poucos, dizia com meu eu: "E que o tempo cuide".
Ilusão. O tempo apenas disfarça. Apenas deixa que nossa máscara se encaixe agradavelmente.
Não há como se apagar as lembranças, e muito menos, apagar a realidade.

Eu não desiti por vontade. Desisti por razão, ainda que tola, eu desisti.
Talvez seja melhor pensar que seu caminho jamais encontraria o meu, ao menos da maneira como eu quisera que os encontrassem.
Não estou triste. Não estou feliz.
Não estou nada, nada além de mim.


18/01/2010 - Goiânia GO 23:03 PM

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Paradoxal

As pessoas não sabem um mínimo do que realmente elas são. Aliás, nunca souberam. Nunca saberão.
Eu não me perdi por capricho. Perdi-me por necessidade. Não me queixo da realidade, só não a acredito.
E, pois, que os pergunto; o que as pessoas são?
Eu não sei. Quem sabe?
Eu não.
Talvez um dia importe dizer que somos os mesmos, unidos num só. Mas, talvez isso seja prescindível. A vida é. Tudo foi.

Hoje as razões parecem se perder mais ainda. Creio que me acho em devaneios.
Quiçá, minha vontade...
Porquanto ainda tenho prazer em dizer: sou humano.

(00:38 PM / Goiânia / 14/01/2010)