sexta-feira, 30 de março de 2012

Diz(s)éca-se

No eu,

no fato

Nos atos

Da falsa

Em verdade

De caso

Ilusão

Em desastre

Do eu

Louco

Insano

Perturbado

Conquanto

Já inexato

Fixo

móvel

Parado

morto

Crente

No eu

feliz

Da falsa

em verdade;

REALIDADE.

No sentir

A sensação, quando me veio à tona, deu-se por estranha.
Não por falta de compreensão,
Mas sim por sua inesperabilidade.

Sim, por mais que eu não verberizasse sobre minhas (in)certezas
Jamais, ou, pelo menos, acreditei que
No meu julgamento de verdades o amor fora, tão somente,
Uma manifestação de meu desejo (i)(r)racional de posse.

Se amei, não sei.
Talvez não.
Ou, se por o vício dessa falta,
Eu chorei,
Então, nesse meu "te" quer de volta,
Talvez lhe amei.


domingo, 25 de março de 2012

Para os meus Melhores AMigos (F).

Percebi que meus melhores
eram falsos
eram piores
Traidores.

Percebi que, no jogo dos interesses
que eu tanto ensinei a não os jogar;
Jogaram
Apostaram
Fazendo de meu eu (como se fosse um idiota depressivo)
Sua marionete.

Mas, no fim, os que te amam
Vão atrás - mesmo nas mentiras
E fazem de ti um alguém melhor.
Melhor do que (a falsidade dos inúteis) acreditavam o fazer.

sexta-feira, 23 de março de 2012

De ontem

Os falsos falam de amor como se fosse verdade,
Agindo sobre as hipocrisias de suas ilusões
-ora tão forjadas, tão falhas
e deprimentes.

Presos a um discurso da razão,
Da moral
Da certeza;
quanto, tão menos que animais,
Agem por um instinto que (por demais medíocre)
Iludem um mundo de justeza
Esdruxulamente concebido
Sob a legitimidade dos homens.

Ao direito.

Descobri que saudade não era um sentimento,
não era uma palavra,
Tampouco dor ou momento.

Descobri que saudade era lembrar
De como fui capaz de, desgarrado de meu egocentrismo nato,
Perceber sob aquele infinitamente imperceptível jeito meu de ser
Que amei alguém mais do que a mim mesmo.

terça-feira, 20 de março de 2012

(F)eliz

O desistir não fora, a princípio, uma assunção do fracasso,
Pelo contrário, foi-lhe seu maior ato de coragem,
Ainda que maculasse de desassossego a alma.

Aquela crença de que felicidade é ser em tua essência o seu "eu",
Chegou ao fim como um desterro,
Um desespero
Uma agonia
Um não-querer racionalmente imposto
Que lhe deu o direito de ser feliz na medida de suas possibilidades.

E foi assim que aprendeu;
Que ser feliz não é vontade
Não é coragem,
Que ser feliz é, pois senão;
Adaptação.

sábado, 17 de março de 2012

(Deus)lidade

Não irei bancar o existencial pessimista,
Porque sei que ainda existe
......................................(pessimistamente) esperança.

Mas, fora meus pseudo-enganasionismos
Prendo-me a realidade da vivência para dizer
Aos que ainda virão ao mundo
...........................................[pois os vivos já estão mortos.
Que tudo (ou nada) é uma reali(des)dade
Presa a própria incongruência
De um Deus que deu aos homens
Aquilo que chamou de Humanidade.

Do hoje.

Talvez, em algumas vezes, eu ainda tenha chorado.
Mas, não mais por amor
E sim pela saudade;
Saudade daqueles momentos que, um dia, foram bons.

Talvez, por um tempo, eu tenha parado
Tenha desistido,
Ou, pelo contrário, tenha caminhado demais
Perdendo-me muito mais do que devia
Ou mesmo muito me encontrando.

Mas, de fato, continuei.
Respirando o meu ainda ar;
E vivendo.........
Sob dois terços de mim
E um terço de você.

sábado, 3 de março de 2012

3/3/12

Quando desci novamente,
percorreu-me, entre as veias (quiça já sem sangue)
Essa enorme tristeza:
De perceber que se perderam além daquilo que
.....................................suas próprias imaginações
Acreditaram.
Pois, desacreditei.
Não neles, mas em mim;
Desacreditei que qualquer força é (foi, está) capaz de vencer o que mais temia:
A racionalidade extremista.