E tudo quanto me era sorte
Joguei pela janela aberta
Junto do meu destino já sem norte
E da morte ainda incerta.
E, pois, que minhas asas
Já queimadas pelo Sol
Fez-me cair entre os ares
Da infinita desilusão.
E o que dizer se o dito me era fato?
Se dos meus sonhos, o retrato
Da vida que rasguei.
E porquanto, amando a todos como se todos o amassem
Desvendou em seu desterro
Que a voz da alma perece o coração
No abrir dos olhos em desespero
Enxergando uma realidade um tanto quanto em vão.
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