Eu não sei por que às vezes falo coisa por coisa
Num cantar estouvado, preso, confuso e passado.
São coisas, penso eu, que vêm da alma.
Frutos de um estrago feito e não consertado.
Por vezes me lembro que meus versos não eram assim;
Tão ébrios, tão tolos, tão fracos;
Meus versos cantavam sons sem começo nem fim.
Eram perfumes de raros os frascos.
Agora já nem bem sei o que são
Talvez quartetos rimados que se passam e vão,
Não são como outrora que marcavam a história.
Agora já bem sei: são restos da memória.
Pensar em compor eu já não penso,
Passeio em idéias, momentos,
Por vagos a inúteis pensamentos.
Passados, perdidos; restos do meu tempo.
Quanta poesia,quanta emoção,quanta beleza nas palavras.
ResponderExcluirAmei!!
Continue nos presenteando com a sua inspiração!!!
Betzy...