quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

...

Um dia, caminhando sobre a Lua
Deparei-me com aquela folha de vento
E, erguendo-lhe as mãos, como que num ato a malgrar o Infinito
A folha que, por demais perto, por demais distanciava-me.
E, pois, que no soar das luzes daquele Sol
Cerrei os olhos numa dose imperceptivelmente sutil,
Sentindo, pela primeira vez, um bater do coração.
Que, num abrir repentino, acalentou-me sobre as mãos
Um susurro emudeçamente lírico
Que jogou entre as nuvens daquelas estrelas perdidas
A minha tão sonhada folha de vento.

Nenhum comentário:

Postar um comentário