IRRACIONALMENTE
Às vezes quando se anda calado
Não é culpa da mente ou do coração.
É culpa do tempo que não sabe apagar a saudade,
E assim o silêncio é a voz do desespero.
E quando no cavalgar das ideias,
Se perder em tristeza, a saída se esquece.
Não se escuta, se padece.
O olhar se lava em lágrimas e vê o que não quer.
Na solução das coisas,
Fugir é piorar, esquecer é covardia.
Problemas sem complicações não são problemas,
São passos da vida que se anda sozinho.
E quando dificultar, o jeito é olhar para o céu,
Sorrir num para sempre,
Mesmo que para isso finja não ser.
Felicidade se vem ao acaso,
E não há nada o que temer
Pois o sorriso será o atalho.
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