quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

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IRRACIONALMENTE


Às vezes quando se anda calado

Não é culpa da mente ou do coração.

É culpa do tempo que não sabe apagar a saudade,

E assim o silêncio é a voz do desespero.


E quando no cavalgar das ideias,

Se perder em tristeza, a saída se esquece.

Não se escuta, se padece.

O olhar se lava em lágrimas e vê o que não quer.


Na solução das coisas,

Fugir é piorar, esquecer é covardia.

Problemas sem complicações não são problemas,

São passos da vida que se anda sozinho.


E quando dificultar, o jeito é olhar para o céu,

Sorrir num para sempre,

Mesmo que para isso finja não ser.

Felicidade se vem ao acaso,

E não há nada o que temer

Pois o sorriso será o atalho.

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